sábado, 26 de julho de 2008

O 4.

Seguindo o conselho de um amigo meu de colegial, retomei a escrever.
Seguindo o que a Lo me mandou, preciso ocupar a minha mente com algo.
Decidi escrever, ao menos, eu acho que é algo que eu não faço tão ruim.



Histórias do 4.


Para quem é de Santos, já pegou alguma vez, o onibus circular 4.
Para quem não é, e já veio para cá, também deve ter pego.
E, se você ainda não veio, quando vier, vai pegar o 4.
É tipo o onibus mais cheio de Santos. Imagina um onibus que cabe 40 pessoas com, no minimo, 60. Claro, que, em dias normais, como por exemplo uma terça feira as 15hrs.

Bem, eu tive que pegar esse onibus de segunda a sexta, durante dois anos e meio.
Agora, a pior parte, eu pegava ele nos horarios de pico.
Peguei no horario de almoço, e no final do expediente [13hrs/18hrs] o numero de passageiros dublicava nesses horarios.
Ao longo desses 2 anos e meio, já vi de tudo naquele onibus.
Pensei, que, ao pega-lo, agora as 7hrs da manhã, isso mudaria, que nada!

A história mais marcante, eu acho que já contei para todo mundo, é A história, sabe? Impossivel esquecer o que houve naquela tarde.

Era um dia qualquer, uma hora da tarde.
Entrei no onibus, como de costume, reconheci duas pessoas que estudavam na mesma escola que eu, e me aproximei. Seguindo o caminho, passando o canal 4, uma mulher com um filho de aproximadamente dois anos, deu o sinal. O onibus parou, em vez da mulher pegar o filho no colo para descer, não! A esperta desceu, ficou na porta do onibus falando "vem filho, vem".
Claro que o motorista não viu, nisso, ele fechou a porta do onibus e seguiu o caminho.
A cara de espanto da mulher era impagavel, o onibus inteiro rindo, até que começaram a gritar pro motorista parar. E a mulher ainda reclamou! Ve se pode! Ela fica fazendo graça pro filho na hora errada e ainda se acha no direito de reclamar?
Cada uma que me aparece.


Essa semana, eu achando que estava livre dessas situações que só o 4 proporciona a você, era 7:15 da manhã, estava sentada em um daqueles bancos alto, sozinha, ouvindo musicas, como sempre, vi que não estava livre dessas coisas, ainda.

[As pessoas que pegam onibus parecem que tem nojo uma das outras, se não tem lugar sozinho em bando duplo, sentam ao seu lado, mas quando esvazia algum, saem correndo, já me perguntei se eu tava com algum problema, mas que nada, todo mundo é assim, inclusive eu]

Voltando...
Apesar da hora, o onibus estava com todos os bancos ocupados por, pelo menos, uma pessoa.
Eis que entra dois bebados no onibus. Um paga e senta. O outro fica contando moedinhas na frente, uma mulher apavarodissima, senta do meu lado e começa a reclamar.
Juro que não sei se ria mais das loucuras da mulher do meu lado ou se do bebado quase caindo ali na frente. O motorista fez ele descer, e adivinha, a mulher saiu do meu lado. Me senti a super-heroina, parece que eu estava protegendo a senhora /o/
Foi ridiculo, mas eu fui rindo o caminho depois disso.


E, tem mais, mas eu preciso achar as minhas anotações, e relembrar.
De fato, a parte mais legal do curso tecnico a tarde, era o caminho de ida!
A cada dia era uma nova aventura.





[just waiting...~]

2 comentários:

Unknown disse...

Ahn, não acho que seja 'nojo', é mais questão de 'liberdade' o.o. Quando você senta sozinho você também não se preocupa em ocupar só o seu espaço e de não esbarrar sem querer nas pessoas. :/
Sem contar que é um porre ter que ficar pedindo/dando licença pra sair xD

Renato disse...

Tem gente q trata o filho como cachorro. Assim como tb tem o contrario.